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glossário

A intimidade do recifense com o mangue que margeia o rio Capibaribe, serpenteando a cidade, inspirou a apropriação pelos idealizadores do Manguebeat, de termos comuns à vida ribeirinha, atribuindo-lhes novos significados e fazendo analogias entre os seres do mangue, seus hábitos e comportamentos e as situações da vida cotidiana na cidade. Assim surgiu o Glossário Mangue, cujos termos estão presentes de forma marcante na obra de Chico.

ANTENE-SE. Imperativo do termo pronominal “antenar-se”; ligue-se; esteja atento ao novo, ao que acontece, capte o que está no ar.

ARATU. Aratu é o otário, caranguejo pequeno, que fica de bobeira. Presa fácil.

CARITÓ. Cadeia, prisão. Lugar onde se trancafiam os caranguejos.

DE ANDADA. Estar ‘de andada’ significa estar disponível, à procura de um par, uma manguegirl/mangueboy, um amor.

DO MANGUE. Exclamação para qualificar algo muito bom, excelente, demais, do caralho!

GUABIRU. Alguém facilmente manipulável

GUAJÁ. Termo associado à então gíria “mauricinho”; pessoa esnobe, metida. A analogia está ligada ao fato de ser um tipo de caranguejo do mar, que não se suja de lama.

MALOCAR. Descansar, recolher-se à toca, maloca, casa.

MANGUETOWN. O lugar onde os
mangueboys vivem e desejam estar;
alusão particular à cidade do Recife.

MANGUEGIRL/MANGUEBOY.
São aqueles interessados em
música, tecnologia, novas formas
de expansão de consciência,
futurismo, subversão, artismo…

URUBU. Opressor.

Ilustração com rabiscos laranjas de dois rostos sobrepostos. O da frente usa óculos escuros, está sorridente e tem um relógio na testa e um círculo sobre a cabeça. Ele sobrepõe o segundo rosto que tem olhos arregalados. Duas setas ladeiam os rostos, a da esquerda aponta para baixo e a da direita para cima.
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